Thursday, June 09, 2011

Bahia com H maiúsculo

Jonas Paulo, presidente estadual do PT da Bahia

Vemos mais uma tentativa de separatismo do território baiano; o desmembramento da Bahia em um novo Estado, reflete uma tentativa desesperada de repaginação de um passado da Bahia e, nos sugere, uma tentativa de restabelecer formas de controle oligárquico do poder, na velha fórmula “dividir para melhor reinar”. Aliás, silenciaram sobre o assunto no passado recente, em que a região Oeste completamente abandonada, assistia passivamente a Bahia ser governada de frente para o mar e de costas para o interior.

Hoje, a região destaca-se por possuir abastados recursos de crédito; o projeto da Ferrovia Oeste-Leste; a criação da Universidade Federal do Oeste; as obras das estradas e a Hidrovia; a ampliação de PCHs;investimentos na industrialização do Agronegócio, além da ampliação do ensino técnico.

Fatos, que por si só, revelam o cuidado e a atenção que o Governo da Bahia em parceria com o Governo Federal está dando a região.

A questão central do Oeste Baiano é o frágil Bioma do Cerrado, berço de grandes rios nacionais, que está bastante impactado com a agricultura intensiva e o agastamento da terceira maior reserva de água doce do País (o Aqüífero Urucuia), exige que o desenvolvimento ocorra com sustentabilidade ambiental.

A proposta de criação de qualquer novo Estado deveria ser compreendida no contexto de um reordenamento territorial de todo o País, que demandaria uma grande Reforma Administrativa.

Portanto, é no mínimo temerário propor tal medida numa região de economia monolítica, com elevado grau de risco ambiental, sem infra-estrutura ou logística apropriada, com baixa arrecadação e uma pobreza social extrema, apenas para satisfazer interesses políticos imediatistas.

A Bahia que passa por um momento de crescimento econômico pujante e um momento político democrático invejável, proporcionado pela mudança liderada por Wagner, Lula e Dilma, não pode deixar escapar a oportunidade de diminuir as desigualdades regionais, sociais e de unir o seu povo. Da Bahia, não se tira nem o H...