O sociólogo Gilson Caroni Filho, das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha, no Rio de Janeiro), e o médico João Paulo Cechinel Souza, residente em Infectologia no Instituto Emílio Ribas (São Paulo), elaboraram um detalhado artigo em que destrincham a abordagem que Serra, FHC e seu PSDB impuseram ao País em geral e a São Paulo, no particular.
Esquartejar as Unidades Básicas de Saúde, que deveriam integrar a Estratégia de Saúde da Família, em programas separados para apresentar-se como seu criador foi uma das práticas de Serra, à frente da Prefeitura de São Paulo. A mídia não divulga, por exemplo, que a cidade teve aumento do número de mortes por AIDS, indo na contramão do resto do País.
Ainda que se apresente como pai do programa dos Genéricos, este foi criado pelo médico e então Ministro da Saúde Jamil Haddad (PSB/RJ) em 1993, que editou e promulgou o Decreto-Lei 793. FHC e Serra revogaram este decreto em 1999, para depois reeditá-lo na forma da lei 9.787/99 e do decreto 3.181/99, acrescentando, inúmeras concessões às grandes indústrias farmacêuticas.
E por aí seguem os autores, para concluir com uma pergunta: a promessa serrista de acabar com as filas na Saúde será realizada com melhorias nos serviços ou com o extermínio dos pacientes? Recomenda-se tomar conhecimento desse brilhante artigo no site Carta Maior:
O sucateamento da saúde pública em São Paulo
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16821
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